Friday, November 14, 2008

Cousa estranha é este engenho

A cidade é uma máquina. Uma máquina que engole e processa milhares e milhares de pessoas por dia. As estradas e linhas de comboio são as suas cintas de tranporte e de armazenamento. Somos empilhados, formatos, desenraízados e condenados ao anonimato. Alguns gosta de ser mais um peixe no cardume, mais uma sardinha nas várias latas em que vivemos. Por mim tenho saudades de um tempo que não vivi, viver ao ritmo das estações e do gado.

Deixamos de viver com o gado para vivermos como gado!

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